terça-feira, 30 de novembro de 2010

É mostrar os dentes pra se defender mas acabar em sorriso.

''E tô achando bom, tô repetindo: que bom Deus que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo.''

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Decifre-me, mas não conclua. Eu posso te surpreender.

"Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão; tranquilidade e inconstância; pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer...
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca."
Clarice Lispector

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Uma mistura de sentimentos dentro de mim neste momento, mas vou deixar sobressair somente os bons, somente os que trazem a felicidade.

Sinceramente, eu bem. É sério, muito bem mesmo. Bem melhor do que achei que estaria.
Não sei se é porque ainda não caiu a ficha direito, ou sei lá.
Ando mantendo a mente ocupada, evitando um pouco de pensar no assunto, talvez seja isso, não sei, o fato é que eu estou bem, feliz, livre e leve.
Ainda penso muito em você, mas sei la, de um modo diferente.
Esse tempo ta me fazendo muito bem. Estou pensando mais claramente sobre certos assuntos, colocando a cabeça no lugar.
É, acho que no fim eu não te amava tanto assim. Pelo menos não como achei que amava. Acho que era mais que eu me acostumei com você, com a sua presença do que realmente gostava de você, sei lá.
O que quer que seja, passou, não sinto mais nada. Anestesiada, ou curada, ainda não sei, só espero permanecer assim.
Você disse que precisava de tempo. Você teve seu tempo. Agora, é minha vez.





Um band-aid no coração, um sorriso nos lábios -e tudo bem.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vai lá

A bordinha do pão, até pouco menos de dois centímetros pra dentro, não esquenta e dá pra pegar da torradeira com a mão mesmo. Daqui a pouco começam os ônibus e britadeiras e infinitos passos. Sempre logo que eu acordo eu penso que nunca mais vou acordar. Nunca mais. Mas a bordinha do pão, os ônibus, as britadeiras, os passinhos. Isso é só o começo, daqui a pouco também tem os passarinhos. Tem também um lance do teto começar a pesar em mim, como se até o estado de não ter estado nenhum fosse insuportável. Estômago não é lugar de se guardar vida, meu estômago explica pra mim já doendo de uma dor sempre nova, como se todo dia eu tomasse um pouquinho de susto por nascer. Eu fico sem saber qual seria a outra saída então. Ou entrada. É tudo a mesma coisa e sempre. E lá vem a anorexia de guardar qualquer que seja a sensação, até a de não ser nenhuma. Pulo logo e me chacoalho, uma tentativa de esvair de mim esse sebo de coisas que me incomodam e grudam em mim e cada vez mais e vou me derrubando pelo dia pra poder, mais tarde, sossegar de novo.
Meu quadrado de ar e silêncio. Pra fora desse quadradinho ainda escuro tem tudo aquilo que já vi ontem e ontem e ontem e ontem e não cheguei a conclusão nenhuma. Eu não vou acordar nunca mais. Vou ficar aqui, onde a pressão não cai, os sinais de procura não gemem, as pessoas não me convidam pra falar em cidades longe daqui, gente não inventa de gostar ou não de mim. Deitada não tem intenção, queda, dor no pescoço, conta bancária, gente que me olha como se já tivesse comido meu cu bêbado numa festa e guardasse esse meu segredo. É contra esse tipo de olhar de corujas escrotas que eu nunca faria nenhuma das coisas acima. Mas por alguma razão, é justamente por levar esses olhares a sério demais que sinto que perco parte do que poderia ser uma história filmada por anjos metidos a documentaristas de meninas quaisquer. Ninguém tem segredo nenhum a respeito de mim mas eu tenho tantos que acabei com tendinite de tanto por pra fora. Meu calo de vômito é no punho. Vomitar pelos dedos. O único jeito de não ter tanta vergonha de ser como sou, ainda que me perguntem “você não tem vergonha de escrever essas coisas?”. Vergonha eu teria de andar de quatro cagada no meio da Paulista. Vergonha eu teria de ser contada por alguém que jamais me contaria tão bem e com tanta verdade. É isso ou isso.
Vai. A bordinha do pão pra pegar com os dedos sem queimar. Depois tomar chá gelado no gargalo da garrafa sem saber se está certo fazer ou dizer assim. Depois os e-mails todos. Vai lá. O jornal. Saber um pouco de política só pra não fazer feio em jantares e ir a jantares só pra não fazer feio com amigos e ter amigos só pra não fazer feio com a vida. Mas no fundo, uma vontade imensa de não fazer porra nenhuma dessas. Mas vai, dura tão pouco e quando acabar, não gosto nem de imaginar a saudade que vou ter de mim. Porque no fundo, no fundo, isso que pode soar como tristeza é só uma constatação corajosa de que dói sentir tudo e inclusive (ou principalmente) a nós mesmos.
Logo cedo, ainda que seja meu horário estranho, vem ainda mais seco e cortante.
Daqui a pouco, nem bem o sol foi da planta à direita do meu sofá para a planta à esquerda, já estou vivinha até demais. As maldades e ironias e desconfianças e ódios tomaram seu lugar. Chegou o sargento que mora na minha pele, analisando com cara de cabeleireiro gay da Oscar Freire qualquer ser ou alimento que me seja oferecido. Comer é o símbolo de qualquer coisa que queira entrar dentro de mim e tenho horror a todas mas a maior ironia da vida é que morremos se não nos cedemos à boca aberta. Pra proteger o que somos precisamos não proteger o que somos. Agora diz se não tem alguém rindo da nossa cara? Mãe, traz uma sonda e enfia na minha jugular, não quero mais que esses dias sejam culpa minha.
O Sol já está quase na minha porta. Já endureci o suficiente pra dizer que tenho horror aos escravos de palavras bonitas e ideias chatas. Aquele povo que não sabe o que falar do próprio nariz e diz apenas algo cabeçudo tipo “ele é adunco”. Tá, já sei que você decorou o dicionário, agora me explica o que você acha da porra do seu nariz?
Já estou armada dos pés à cabeça e já posso sair às ruas com minha metralhadora e feiúra. Me arrumar bonita ou com pouca roupa também acontece, mas só eu sei depois a bronca que levo. Ser feia e enjaulada nos meus ferros me possibilita não ganhar nada com isso, até porque o que se ganha é pura tiração de onda com a nossa cara. Ah, a vida sorriu pra você? Ele te ama? Espere um pouquinho, querida. Tão te enganando. Até estar aqui, até ser você, tudo uma ilusão. Até desistir. Tudo ilusão. Os anjos documentaristas escreveram isso no seu roteiro mas daqui a pouco vem a merda toda porque filme sem dar tudo errado nem a Disney faz. Nem a Globo. Ainda que eles enganem a gente no final. Agora vai saber, se no nosso final, não acaba alguma coisa mesmo dando certo, tipo brinde do cosmos. Mas daí é o fim e você já está tão cansado que só uma cama já pode ser um final feliz. A morte é o final feliz.
Só dançar é de verdade, nem sei direito, mas sinto assim. Então me escondo em algum momento do dia e danço um pouco. Pra falar a verdade eu danço muito. Daí já é quase fim de tarde. Falta pouco. Eu nunca sei exatamente para o quê, mas me acalmo com a sensação. As sensações sempre sabem mais do que a gente pode saber. Talvez por isso elas sejam terríveis. Talvez por isso doam tanto meu estômago que se renega a acolher o impossível de digerir e classificar. Talvez por isso eu escreva. Talvez por isso eu não vá acordar nunca mais. Nunca mais. Até que eu descubro, quando o teto pesa e tudo aquilo, que o hoje só passa porque acordamos e assim se vai. Amanhã, amanhã. Pão e tudo. E passinhos e ônibus e passarinhos. Armaduras e belezas. E pensar que se você lê, meu amor, eu escrevo. E se você lê, meu amor, eu como. E se você lê, meu amor, eu continuo viva. É triste, mas se a gente pensar com carinho, é bem bonito.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vai passar, você sabe que vai passar...

Vai passar, você sabe que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta uma coisa chamada "impulso vital". Esse impulso às vezes é cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou movimento você se surpreenderá pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo".
Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos transloucados. Alguns, sim -nós não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse é o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Claro que no começo você não terá sono ou dormirá de mais. Fumará muito, também, e talvez até mesmo se permita tomar uns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando a sua volta a paisagem de todo dia, se sentirá atravessada não sabe se na garganta ou no peito ou na mente -e não importa- essa coisa que você chamará com cuidado, de "uma ausência". E terá momentos em que esses ossos duros se transformarão em uma espécie de coroa de arame farpado sobre sua cabeça, em garras, ratoeiras e tenazes no seu coração. Passará o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante pra fazer. E andará divagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora lembranças e cansaço.

domingo, 21 de novembro de 2010

Primeiro dia sem você

Acordo feliz, nada como acordar triste para não carregar a espera da decepção. Tomo café com ela, a solidão, que, assim como eu, não come muito. A solidão precisa manter a forma para me acompanhar eternamente, e eu preciso não vomitar pelo inchaço que ela me causa.
Coloco uma roupa estranha, meu relógio do "Ben 10" como você diz, meu tênis que não me deixa nada feminina, pinto os olhos de escuro e passo meu baton vermelho. Claro que não é pra te provocar, mas é para impor ao mundo que eu voltei, estou única e exclusiva novamente. Eu e o meu mundo. Eu e minha solidão sem preconceitos e sem lições de moral, minha melhor amiga, a solidão, nunca vai me achar estranha justamente porque é filha predileta da minha estranheza. Adoro não precisar parecer uma moça com dono.
Passo o dia escutando minhas músicas. Meu Blink 182, meu Linkin Park, meu Pink Floyd e ninguém para falar nada.
Se eu quiser, hoje, saio com meus amigos pra beber, pra fazer o que quiser, ir onde eu quiser sem ter que dar satisfação.
O mundo é enorme sem você, sem suas frescuras e enjoamento, seu mal humor e sua mania de achar que tudo está contra você. O mundo é enorme sem toda a culpa que eu carrego por ser leve e sem preconceitos que curte ver o desenho da Lua e que tem medo do amor, mas não medo o medo e o cansaço que viver causa.
E sei que eu sou pesada, chata, dramática, neurótica, louca, insatisfeita, impulsiva, carente. Mas você se esqueceu da minha maior qualidade: eu sou só.
Não tenho medo da solidão, até gosto dela. Não preciso de ninguém me dizendo o que fazer ou quando fazer.
Eu era só quando eu queria viver tanto que tinha medo de não conseguir, como tudo que sempre quero muito, e acabo fodendo logo pra não ter que viver com a ansiedade do desejo maior do que eu. Eu quase morri de tanto que eu queria viver. E eu quase acabando com o seu amor por mim, de tanto que eu quero que você me ame. Percebe? Louca. Louca e só, porque ninguém vai aguentar isso.
Eu sempre estou só quando sou tomada por um susto longo e paralisador, que dá vontade em me concentrar apenas em mim, e não ver nada e nem ninguém, por isso quis chorar só e escondida atrás da porta, como um rato que todo mundo tem nojo, que causa doenças, que tem um longo rabo deixando tudo entreaberto para atrás, mas que no fundo só quer um pouco de queijo, como qualquer criança bonitinha. Carregar nossa alma, com tudo que ela tem de bom, de mal e de incompreensível, é uma tarefa solitária.
O mundo é cheio de opções sem você, mas todas elas me cheiram azedas e murchas demais.
Eu continuo só quando quero escrever uma vida com você, mas você detesta meus caminhos.E eu detesto sua ausência. Eu detesto seu riso alto e forçado pisoteando o meu mundo de sombras, eu detesto você saindo pela porta e as paredes se fechando, se fechando, e eu sem poder berrar para, pelo amor de Deus, você me resgatar, e me colocar no colo, e me dizer que você me entende e sofre também.
Eu sou só porque enquanto eu pensava e tudo isso, você impunha aos quatro ventos, querendo parecer muito forte e macho para seu grupinho muito forte e macho, que você poderia simplesmente abaixar meu som ou mudar de canal, como um programa chato qualquer que passa na sua TV.
Eu hoje fui no banheiro umas duzentas vezes para ficar longe do meu celular e do meu e-mail, ficar longe de todas as possibilidades da sua existência. Me olhei no espelho bem profundamente para enxergar minhas raízes e ganhar força, chorei algumas vezes, fiquei sentada no chão do meu quarto, para ver se meu corpo esquentava um pouco ou porque estava mesmo me sentindo um lixo. O ventilador hoje está insuportável, mas eu não acho que mude alguma coisa desligá-lo.
Estar sozinha não muda nada, começo bem esse estado e, de verdade, sei lidar até melhor com ele. O que me entristece, é ter visto em você o fim de uma história contada sempre com a mesma intensidade individual.
Eu tinha visto na sua solidão uma excelente amiga para a minha solidão. Achei que elas pudessem sofrer juntas, enquanto a gente se divertia.




Para ler ouvindo: Down -Blink 182

Tidal waves they rip right through me
Tears from eyes worn cold and sad
Pick me up now, I need you so bad

sábado, 20 de novembro de 2010

Dá um tempo

Nunca fui muito fã dessa história de "dar um tempo". Ou você termina logo com a pessoa ou não. Dá um tempo pra quê? Pra ver se eu realmente gosto de você? Pra vê se eu acho algo mais interessante, se não achar eu volto? --'
Essa história de dar um tempo não existe.
"Olha, to com uns problemas ai, preciso de um tempo, mas não tem nada haver com você. Eu gosto de você. Relaxa!" É claro que tem haver! Se não tivesse haver, você resolveria os problemas com a pessoa do seu lado, te dando apoio. Quando gostamos de alguém queremos ela do seu lado não importa como. Nos momentos ruins ou bons. Alegrias ou tristezas. Você apoia, fica junto. Puxa a orelha, mas tá junto.
Dá um tempo é fazer hora com a cara do ouro, tipo "Vamo dá um tempo. Vo da umas voltas, ficar com algumas pessoas diferentes. Segui minha vida, mas você fica ai. Me esperando que talvez um dia eu volto. Mas me espera."
Tô de saco cheio com essa história de dar um tempo. Eu não quero dar um tempo, porra! Eu quero tá com você, e eu sei que a gente vai conseguir passar por isso juntos.
Eu vo ter mais paciência, vo exigir menos, eu te ajudo com o que você precisar, é só você me pedir que eu faço. Mas se você quer o seu tempo, então tá. Fica com ele. Mas só vê se não demora muito a voltar, porque talvez eu acha algo mais interessante enquanto espero e não te queira de volta.

Quer saber, vamo dá um tempo.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Não estou desesperada, não mais que sempre estive, não estou bêbada nem louca, estou lúcida pra caralho...

Diria também que não tinha nada, mas não seria inteiramente verdade.

"Pedi uma definição ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos. No plano real: que história é essa? No que depende de mim, estou disposto e aberto. Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse. Que eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio. Acho que fiz bem."

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Je t' ♥

Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes contra quem tenta impedir. Me mata perceber como é ridículo ficar com saudades só de você ir tomar banho. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir pra não ser louca. Eu sinto de um tamanho que eu não tenho e então começo a adoecer, como sempre. Eu não sou louca, eu só não tenho pele pra proteger e quando você toca em mim eu sinto seus dedos e olhos e salivas deslizando por todos os meus órgãos. E você não precisa entender o medo que isso dá, mas talvez um dia possa ter carinho.
Eu sei que a culpa foi minha. Eu briguei, eu não tive paciência, eu cobrei de mais, fui insegura, eu falei de mais. Mas você sabe como eu sou, faço as coisas e depois penso. E se eu fiz isso foi porque eu te amo e não quero te perder.
Eu te amo tanto, que dói, dói tanto que acaba não doendo mais, como toda dor que de tão grande acaba produzindo anestesia própria.
Você é o meu melhor, o que eu mais preciso, o que eu me apoio, o que eu olho e me encontro, meu espelho, me enxergo em você. Você ainda não me ensinou tudo o que tem pra mim ensinar. Eu quero ser sua, não quero te tirar de mim, não quero ter que conversar as coisas, os meus medos, os meus problemas, as minhas alegrias, com alguém que não seja você.
Eu quero minha metade, e quero ser sua metade, seu complemento, sua paz, porque é isso que você é pra mim. Meu porto seguro, meu descanso, minha droga, me vicio, que me tira do mundo, que me faz esquecer as dificuldades. Você não existe.
Quero você como antes. Lindo, com sua cara de desleixado, mas com um perfume de quem acabou de sair do banho que só você consegue ter.

E agora eu sei que é a parte que você treme um pouco os dedos pra desabutuar meu sutiã. Agora eu sei que é a parte que a gente se beija com tanto ódio do resto do mundo e com uma cumplicidade bonita de não estar tentando nada. Não estamos tentando absolutamente nada. E é por isso mesmo, bem devagar. Agora eu sei que é a parte que você se desnuda como uma "striper", tão rápido e simples. E eu dou um pouco mais de trabalho. Mas não falamos disso e nem de nada.

A gente se entende melhor do que ninguém. A gente briga por coisas fúteis, faz pirraça, mas no fundo não da pra negar que fomos feitos um para o outro.
Somos felizes, somos assim e sempre seremos,. Não importa o que aconteça vai ser você. Talvez não pra sempre, mas o tempo necessário para sermos felizes.
Só queria te dizer que você é especial e essencial, e a melhor forma de falar isso é em três palavras: EU TE AMO!



Para ler ouvindo: Wish You Were Here -Pink Floyd

How I wish, how i wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here

domingo, 14 de novembro de 2010

Ela parecia estar feliz, estava até sorrindo. Mas por dentro seu coração se despedaçava lentamente....


Não estou muito bem hoje. Nostalgia, saudade, carência, saudade, distância, carência, saudade...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Aos poucos a gente vai mudando o foco. E nem pensa. Vai indo junto com as coisas...

Mudar requer tempo, reinventar mais ainda. Todo esse tempo em que normalmente passamos relembrando, pensando no que poderia ser e não foi, é necessário. Porque a gente chega num certo ponto em que o óbvio se torna realmente óbvio. Já me entupi de "quase" e "talvez". foram tantas as vezes que corri feito uma doida atrás do sossego, e agora ele está bem aqui.
Pequenas coisas me chama a atenção.
Aquelas que passam despercebidas, sem qualquer pretenção de serem vistas.

E outra coisa -não se esforce. Pelo menos, não tanto. Não fique ai remando contra a maré, dando murro em ponta de faca. Veja -se não for pra ser, não vai ser. Acredite em mim. Coisa boba essa sua tentativa de ir além. e olhe, eu não estou pedindo pra você desistir não, não é isso. Eu só quero que você pense mais... que tenha argumentos melhores.

Vou sair para ver o mar e me perder entre os labirintos(...) Vou te procurar entre as estrelas e os satélites distraídos...


Noah: Você poderia apenas ficar comigo?
Allie: Ficar com você? Pra quê? Olhe para nós, já estamos brigando !
Noah: Mas isso é o qu nós fazemos ! Nós brigamos ! Você diz que eu estou sendo um arrogante filho da puta, e eu te digo que você está sendo um pé no saco... o que você é, 99% do tempo. Eu não tenho medo de ferrir seus sentimentos, porque depois de dois segundos, você voltarar a ser um pé no saco.
Allie: Então o que?
Noah: Então não será fácil, será muito dificil. E nós teremos que trabalhar nisso todos os dias, mas eu quero isso, porque eu quero você. Eu quero você pra sempre. Você e eu, todos os dias.

Só preciso disso...

Só preciso ouvir sua voz, de sentir o seu cheiro
Só preciso da sua boca e dos seus beijos
Dos seus olhos e do modo como você me olha
De como você me abraça e me faz sentir como se nada mais no mundo importasse.
Só precisso te sentir aqui, bem perto de mim
Só preciso de você!

::.

Um peoma completamente aleatório que na minha cabeça parecia mais legal, só que não consegui fazer continuar assim quando passei pra cá. =P

Deixa eu brincar de ser feliz !


Vence quem passa por essa vida rindo. Se o preço de ser feliz é ser meio idiota, dane-se!