sábado, 9 de julho de 2011

(...)
Se fosse na rua, eu seria mesmo uma vadia de esquina. Agora dei de pensar esse absurdo sobre mim. Eu? A garota que chora em mensagens de PowerPoint com cachorrinhos e bebês e anjos? Vadia? Queria só um abraço, sabe? Eu só queria um abraço. Não seu nem de ninguém que exista agora. De alguém. A eterna espera por esse abraço, simples, apenas uma droga de abraço que aceite numa só a deusa, a menina de festa querendo dar e outras milhares de coisas que eu, juro, não são tão ruins assim. Então não era você que eu esperava? Não! Eu esperava alguém que pudesse só me abraçar por um tempo maior que esses socorros rápidos que arrumo quando grito mais alto. Eu com medo do fundo do mar e me agarrando nas pessoas pra não afundar, mostrando buracos pra esconder meu medo de cair nele.