O amor é um acidente esperando para
acontecer. O desejo é um estranho que voce pensa conhecer. A intimidade é uma
mentira que contamos a nós mesmos. A verdade é um jogo que jogamos para vencer.
Se voce acredita em amor a primeira vista, voce nunca para de procurá-lo.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
"-Você o manteve vivo para que pudesse morrer na hora certa?
-Não fique chocado, Severo. Quantos homens e mulheres você viu morrer?
-Ultimamente, apenas os que não pude salvar. -Ele se levantou. -Você me usou.
-Em que sentido?
-Espionei por você, menti por você, corri risco mortal por você. Supostamente tudo para manter o filho de Lilian Potter vivo. Agora você me diz que o esteve criando como um porco para o abate...
-Ora, isso é comovente, Severo. -exclamou Dumbledore, sério. -Você acabou se afeiçoando ao menino, afinal?
-A ele? -gritou Snape. -Expecto Patronum!
Da ponta da sua varinha irrompeu a corça prateada: ela pousou, correu pelo soalho do gabinete e saiu voando pela janela. Dumbledore observo-a se afastando pelos ares e, quando seu brilho prateado se dissipou, ele se dirigiu a Snape e seus olhos estavam cheios de lagrimas.
-Depois de todo esse tempo?
-Sempre. -respondeu Snape. "
-Não fique chocado, Severo. Quantos homens e mulheres você viu morrer?
-Ultimamente, apenas os que não pude salvar. -Ele se levantou. -Você me usou.
-Em que sentido?
-Espionei por você, menti por você, corri risco mortal por você. Supostamente tudo para manter o filho de Lilian Potter vivo. Agora você me diz que o esteve criando como um porco para o abate...
-Ora, isso é comovente, Severo. -exclamou Dumbledore, sério. -Você acabou se afeiçoando ao menino, afinal?
-A ele? -gritou Snape. -Expecto Patronum!
Da ponta da sua varinha irrompeu a corça prateada: ela pousou, correu pelo soalho do gabinete e saiu voando pela janela. Dumbledore observo-a se afastando pelos ares e, quando seu brilho prateado se dissipou, ele se dirigiu a Snape e seus olhos estavam cheios de lagrimas.
-Depois de todo esse tempo?
-Sempre. -respondeu Snape. "
(HP7; cap 33 -A História do Príncipe)
quinta-feira, 6 de junho de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Só tristeza
Tati Bernardi
Às vezes minha arrogância não deixa e eu queria me cortar. Ela não deixa e eu queria cortar alguém. Ela não deixa e eu quero pular da janela, dormir meses, tratar alguém mal, pouco me importar, quebrar tudo, fazer algo terrível, nunca mais fazer nada. Ela não deixa e eu passo meu batom e vou disfarçar meu desespero por aí. Minha arrogância não admite, não permite, mas não é nada disso, é só tristeza. Eu estou triste de uma tristeza absurda. Muito triste. Quase não dá pra suportar, mas dá.
Eu nem choro porque é daquelas tristezas que o choro sai em berros e eu ainda estou na casa da minha mãe, não posso berrar assim, do nada. E nem resolveria. Nada resolve. Triste. Só isso. Ninguém vai morrer e nem eu. O pintor terminou a parede lilás e eu vou pagar o pintor. O Kiko me arrumou um freela e eu vou fazer. Hoje tem a festa do Rodrigo e eu vou. Amanhã vou apresentar o começo da minha peça de teatro e talvez eu sinta uma quase alegria. Mas aí vou ficar triste porque minha pouca alegria, esse soprinho de vida, me lembra que depois vem isso. Essa coisa ruim. E piorada. Então nem subo pra não descer. Fico aqui, na minha catatonia de tristeza. Porque a tristeza, pra me desesperar mais ainda, não tem desespero. Ela é o que é. E as coisas sem desespero é que são verdadeiramente tristes.
Ser normal é isso. Madura. Mulher. É combinar com o marceneiro a largura da prateleira querendo morrer. É dar seta e virar a direita querendo morrer. É levar a nota fiscal querendo morrer. É passar as notícias do jornal fazendo xixi e querendo morrer. E não morrer. É sentir a maior loucura do mundo dentro de si, a maior dor do mundo dentro de si, a maior preguiça do universo dentro de si, e simplesmente apertar o andar do apartamento no elevador marcando dez da noite, comer um quiche, combinar o ano novo, deixar uma frestinha aberta, trocar a sandália, alinhar os livros.
Odeio o mundo estragado em que vivo. A yoga não me dá nenhuma paz, os amigos não tiram essa bola de pêlo cortante da minha goela, reuniões de trabalho ou de comemorações são sempre intermináveis e com pessoas que parecem mais vivas e felizes do que eu, ou exatamente o contrário, dormir é acordar de meia em meia hora e repensar de novo e de novo e de novo. Odeio morar dentro de mim, esse ser que sou eu e que não me faz feliz e nem me deixa dormir. Esse ser que está sempre em outro lugar, no lugar de sentir todas essas coisas. No único lugar de sempre, esperando, esperando, doendo, doendo, cheio de si nos dois sentidos. Mas é a arrogância de novo. Querendo odiar. Querendo entender. Querendo doer mais que todo mundo, querendo não ser. Mas não é ódio e nem nada. É tristeza. Muita. E uma vontade enorme de sair daqui. Uma vontade minúscula perto do tamanho da minha tristeza. Eu que sempre vou embora de todos os lugares, acabo sempre chegando a conclusão que a tristeza é o único lugar do qual jamais se vai embora.
Quero fazer alguma coisa. Botar uma música, racionalizar, me dopar, me agarrar em outras coisas, exorcizar tudo. Nada, nada. A tristeza fica lá, sentada no meu peito, imperial, enorme, antiga, centenária, senhora do mundo, gigantesca, verdadeira, absurdamente verdadeira. Dizendo que não tem jeito não. É isso ou ser arrogante demais pra não existir. Então, é só a tristeza. Como se isso fosse alguma coisa pouca, ainda que seja absurdamente só.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
"Milagre é quando tudo conspira contra, mas Deus vem de mansinho e com um sopro leve muda o rumo dos ventos. Milagre é quando o incerto nos abraça depois de nos atingir cruelmente com sua fúria. É quando respirar vira quase um suspiro de alivio e a vida devolve o sorriso como forma de retribuição por todo sofrimento. É o instante teimoso que resiste bravamente a um duro percurso e mantém-se em pé amparado pela força divina. É a decisão que escapa de nossas mãos, mas que antes de cair agarra-se com toda força a uma segunda chance. Milagre é o improvável gesto de carinho que impulsiona o ser humano a não deixar de acreditar."
Fernanda Gaona
Fernanda Gaona
quarta-feira, 17 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
"Eu espero que a vida te
surpreenda e que você não se prenda, não se acanhe, não duvide. Porque parte
das coisas boas vem das lutas, mas a outra parte vem sem avisar. Eu desejo que
os dias te peguem desprevenido, desajeitado, despreocupado. Afinal, o que não
foi programado também funciona, nem toda ação inesperada merece ser descartada
e algo não planejado pode vingar."
Fernanda Gaona
quarta-feira, 13 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
"Escrevo numa tarde cinzenta e fria.Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos. Hoje assumi publicamente a minha doença. Estou mais leve, mais livre,mais ainda tenho muitos medos...Medo de voar, de amar,de morrer, de ser feliz...Medo de fazer analise e perder a inspiração...Ganho dinheiro cantando minhas desgraças. Comprar uma fazenda e fazer filhos talvez fosse uma maneira de ficar pra sempre na terra. Porque discos arranham e quebram..." (CAZUZA)
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Entre Cães e Gatos
Eu gosto de cachorros. Já eu prefiro os gatos. Eu não confio em pessoas que gostam de gatos, elas são arriscas. As vezes não. Gatos são traiçoeiros. Nem todos. Não são fieis. As coisas podem mudar.
E por um momento tive a impressão que não estávamos mais falando de gatos ou cachorros, mas sim de nós dois. Não sei porque começamos a falar disso e nem quando paramos também. E eu não posso te acusar ou culpa-lo por nada, porque você não é o único culpado dessa historia, se é que existe um culpado. Nós dois erramos, nos dois tivemos nossos desencontros, e a questão não é sobre quem é melhor ou pior, cães ou gatos, o que foi feito ou foi deixado de fazer, a questão é que, não importa quanto tempo passe, quanto as coisas ao nosso redor possam mudar, mas algumas coisa nunca mudam. Sempre vai ser assim quando nos vermos. Porque cães e gatos, apesar de diferentes uns dos outras, no fundo são iguais, apenas precisam de alguem.
E por um momento tive a impressão que não estávamos mais falando de gatos ou cachorros, mas sim de nós dois. Não sei porque começamos a falar disso e nem quando paramos também. E eu não posso te acusar ou culpa-lo por nada, porque você não é o único culpado dessa historia, se é que existe um culpado. Nós dois erramos, nos dois tivemos nossos desencontros, e a questão não é sobre quem é melhor ou pior, cães ou gatos, o que foi feito ou foi deixado de fazer, a questão é que, não importa quanto tempo passe, quanto as coisas ao nosso redor possam mudar, mas algumas coisa nunca mudam. Sempre vai ser assim quando nos vermos. Porque cães e gatos, apesar de diferentes uns dos outras, no fundo são iguais, apenas precisam de alguem.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
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