quarta-feira, 14 de setembro de 2016

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Sobre finais frouxos e perguntas nunca respondidas

-Agora é sua vez de perguntar pra ele.

Nesse momento em veio milhares de perguntas na cabeça. Você realmente gostou de mim algum dia, ou foi tudo coisa da minha cabeça? Porque, querido, eu realmente gostei de você, mais ate do que eu gostaria. Você ficaria comigo de novo algum dia? Porque eu ficaria, com certeza. Você acha nós dois teríamos dado certo se não fosse todo aquele drama? As vezes tenho minhas duvidas sobre isso. Você realmente gosta dela? Como gostava de mim? Pensa nela, como pensava em mim? Se arrependeu de ficar comigo?
Eu sei que no fim eu ferrei tudo e não quero que você entenda isso como uma tentativa de relembrar e reviver tudo aquilo, porque não é. Demorei muito tempo pra te esquecer, o que não foi exatamente fácil, e não quero que tudo aquilo volte. Eu apenas gostaria de ter algumas respostas. Uma conversa franca sobre nós pra variar. Uma ultima conversa para por todos os pontos nos "is" e esquecer isso de uma vez.
Sei que a maioria dessas perguntas nunca saberei a resposta, ate porque não acho que teria realmente coragem de perguntar e conversar sobre isso com você novamente. E provavelmente acho que não vou gostar de algumas respostas. E com certeza isso não é assunto pra se colocar em uma roda de verdade ou desafio, então acho melhor simplesmente deixar pra la.

-Vai, Mari, pergunta alguma coisa.
...

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Aquela hora em que eu te esqueço

Lá pelas três e tando da madrugada de domingo, eu não consigo dormir. Sinto uma pontada forte no peito, como se alguma parte de mim estivesse avisando que essa é a ultima dor que eu vou sentir por você. E é uma droga, cara, mas eu de repente começo a perceber que vou ficar melhor assim. Sabe esse momento? Aquela hora em que a gente se toca, depois de muitas conversas inacabadas e ligações não atendidas, que não é pra gente. Alguns amores não são nossos. Nem nunca vão ser.

Fico pensando em quantas vezes te segurei aqui e não deixei essa história acabar. Eu insisti demais, admito. Ignorei todos os sinais, implorei atenção, fiz o que eu dizia que nunca faria: mendiguei carinho. Até que a ficha cai. Tem algo de errado em um amor que precisa ser cobrado. Não tem?

Te deixar ir era me deixar ir um pouco também. Cê entende? Desistir de você era desistir de mim e do que eu queria. e eu te queria tanto, mas tanto, que não consigo nem começar a explicar. era pra ter dado certo, sabe? E eu demorei de mais pra perceber que não deu certo nem no começo. Mas uma hora a gente enxerga até o que não quer. É por isso que eu escapo da sua vida ainda que você continue com o discursinho que a gente ainda tem jeito. Porque a gente não tem. Mais nada.

Lá pelas quatro, a pontada passa. Esquecer você é meio que natural depois de tudo. Desculpa falar assim, como se eu não tivesse chorado em dezenas de banheiros sujos de baladas enquanto me lembrava de você. Desculpa por passar essa impressão de facilidade quando eu ferrei com meu figado bebendo, quando eu pensei que fosse morrer. Mas é que eu acho que a gente tem prazo de validade pra sentir dor. Pra sentir falta, talvez não: acho que consigo sentir falta do seu abraço pra sempre. Mas pra sofrer? Tenho a impressão que uma hora a gente cansa. Ou talvez isso aconteça só comigo.

É que eu não tenho mais força pra pensar em tudo que a gente poderia ter sido.

domingo, 3 de julho de 2016

terça-feira, 28 de junho de 2016

quarta-feira, 22 de junho de 2016

terça-feira, 21 de junho de 2016